quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bomba na F1: Hamilton na Mercedes, Sérgio Pérez na McLaren, Schumacher se aposenta e Massa renova com a Ferrari.



Está para ser anunciada, nesta sexta-feira de manhã, a maior notícia da F1 2012: Hamilton deixa a McLaren e vai para a Mercedes na próxima temporada, no lugar de Michael Schumacher, que enfim se aposenta.
Hamilton está na McLaren desde quando corria de kart. Foi apadrinhado por Ron Denis e teve toda a sua carreira bancada pela equipe inglesa. Seria uma traição de Hamilton? Na verdade o relacionamento entre ambos já vinha arrefecendo desde o ano passado. Culminou neste ano com a McLaren se recusando a pagar o aumento salarial que Hamilton queria. A falta de títulos também colaborou para que se perdesse o encanto entre ambos. Desgaste natural (e financeiro).
Obviamente a McLaren não ficará na mão. Para o lugar de Hamilton outra grande notícia: o mexicano Sérgio Pérez. Suas boas atuações neste ano, mais o rio de dinheiro que ele carrega em patrocínios, foram determinantes nas negociações. Bancado pela Claro, apenas uma das empresas do também mexicano Carlos Slim, um dos homens mais ricos do mundo atualmente, Pérez ainda salva a McLaren com um patrocinador a altura da Vodafone, que deixa a equipe no final do ano.
Na verdade Pérez vinha negociando com a McLaren já faz algum tempo. Por isso Luca de Montezemolo, presidente da Ferrari, disse que o mexicano ainda era muito inexperiente para substituir Felipe Massa.
Isso também é ótima notícia para o brasileiro. A Ferrari deve anunciar em breve a renovação do seu contrato. Com grande influência de Alonso, que está tranquilo com um segundo piloto que não o incomoda.
A temporada do ano que vem promete com estas mudanças. Será que a Mercedes vai fazer um carro vencedor para Hamilton? Pérez conseguirá vencer logo de cara na McLaren? Massa vai andar melhor com o contrato e a confiança renovados? E Schumacher, o que vai fazer da vida? Correr na Stock car (rsrsrsrs)?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

GP de Cingapura 2012: O largo!



A McLaren quebra. A Red Bull quebra. A Lotus quebra. A Mercedes quebra. Quando não quebram, batem.

A F1 voltou a ter surpresas em equipes de ponta. Há tempos não acontecia de carros quebrarem quando lideravam provas. Pareciam imbatíveis, mas agora, talvez devido ao enorme equilíbrio entre elas, a disputa mais acirrada esteja estressando engenheiros, mecânicos e pilotos.
Mas Alonso passa ao largo destas intempéries. Com uma sorte fora do comum, colhe preciosos pontos quando seus adversários quebram ou batem. A Ferrari de Alonso sequer suja durante as provas. Exceção somente ao GP da Bélgica, em Spa, devido ao strike de Grosjean. A Ferrari demonstra ter o carro mais confiável do grid, afinal, nem o carro de Felipe Massa apresenta problemas. Não é o melhor carro, longe disso, mas é o mais resistente. E Alonso é o piloto mais largo da história. Vai ganhar o título de brinde em uma bandeja, com este revezamento entre seus perseguidores diretos. Claro que o espanhol tem tido atuações soberbas como em Valência, Monza, mas a sorte tem sido o fator principal pela sua liderança folgada no mundial.
Em Cingapura, Alonso não fez nada além do feijão com arroz. Largou em quinto e permaneceu nesta posição, até começar as quebras dos adversários (Hamilton e Maldonado), abocanhando o pódio no final. Não atacou ninguém. Teve um pega legal contra Maldonado no início da prova, mas desistiu quando viu que teria que se arriscar muito para ultrapassá-lo. Está com uma mão na taça, mas a Ferrari precisa melhorar. Afinal McLaren e Red Bull não vão quebrar sempre.
A McLaren tem o melhor carro do Grid. Desde o GP da Alemanha, vem demonstrando ter um carro extremamente rápido em todo tipo de pista. Dominou e venceu na lenta e travada Hungaroring, na Hungria, com Hamilton cravando pole e vitória. Depois, teve um mês de folga e voltaram a dominar e vencer na desafiadora Spa, com suas curvas velozes, também com pole e vitória, só que desta vez com Jenson Button. Chegou a Monza e novamente dominou em uma pista com longas retas basicamente, pole e vitória de Hamilton de novo. E em Cingapura, uma pista de rua, noturna, Hamilton voou, até quebrar. Button chegou em segundo. Se pararem de quebrar podem dominar as próximas provas e apertar Alonso no final.
A Red Bull depende do talento de Vettel. Em pistas travadas, seu talento se sobressai e suplanta a falta de velocidade em retas e curvas rápidas. Porém, diferente da McLaren, somente Vettel tem constância. Webber se arrasta no meio do grid, com alguns poucos arroubos como em Mônaco e Silverstone. Em Cingapura, Vettel andou bem, mas não conseguiu lugar na primeira fila, que foi completada com Hamilton na pole e Maldonado em uma surpreendente segunda colocação. O alemão tomou a segunda posição de Maldonado na largada e se manteria lá caso Hamilton não quebrasse. Conseguiu uma vitória inesperada, mas muito bem vinda. Agora está a 29 pontos de Alonso, na segunda colocação.
Maldonado mais uma vez deu show em treino. Corrida de rua parece ser sua especialidade (apesar de ter batido seu Williams em uma barbeiragem cometida em uma exibição nas ruas de Caracas). Mas como está pressionado, acabou largando com muita cautela e perdeu duas posições na primeira curva. Segurou Alonso bravamente e caminhava tranquilo para um lugar no pódio até quebrar e entregar a terceira posição de graça para Alonso.
A Lotus não andou bem em Cingapura e correu para chegar. Grosjean teve que entregar a sexta posição para Raikkonen, mas ambos chegaram atrás de Di Resta (4º) e Rosberg (5º).
Massa, oitavo no final, andou muito bem. Largou bem como sempre, mas foi acertado por Petrov na largada e teve o seu pneu traseiro esquerdo furado. Trocou os pneus e voltou em último. Começou a voar na pista, mas estava muito atrás. Com a entrada do SC, duas vezes, conseguiu se aproximar e veio passando todo mundo, com duas lindas manobras, com Senna e Ricciardo. A ultrapassagem sobre Senna foi épica. No ponto mais apertado da pista, botou de lado e foi espremido no muro por Bruno. Freou bruscamente, a traseira escorregou e Felipe demonstrou enorme controle do carro ao evitar a batida e ainda conseguir a ultrapassagem. Foi o ponto alto da prova. Logo depois teve um bom duelo com Daniel Ricciardo, da Toro Rosso e fez uma bela ultrapassagem, dando um olé no australiano quando este tentava fechar-lhe a porta.
 Assim como Bruno Senna - que também largou muito bem e fazia boa prova de recuperação, agressiva, e chegaria em oitavo se não tivesse problemas no carro nas últimas voltas, obrigando-o a abandonar - os brasileiros mantém a sina de ter uma classificação péssima e fazer boa corrida depois. Precisam melhorar muito nos treinos, pois sempre largam no pelotão da merda e se envolvem em problemas. Em corrida ambos vão muito bem.
A prova teve outros destaques como a batida de Schumacher, enchendo a traseira de Jean Eric Vergne, da Toro Rosso. Vergne tentava ultrapassar Kobayashi por fora e ambos tiveram que frear mais que o normal. Schumacher vinha babando tentando se aproveitar do entrevero e não conseguiu frear. Alegou que tinha problemas de freios. Aham! Sua cara mostrava seu constrangimento pela barbeiragem que causou a segunda entrada do safety car. Schumacher foi punido com dez posições no grid do Japão.


As Sauber não se acertaram em Cingapura. Não se classificaram bem e desta vez a estratégia de Perez não funcionou. Mas se envolveram em ótimos pegas, com Nico Hulkenberg e Webber. Sergio Perez se empolgou com a ultrapassagem de Massa sobre Senna e tentou fazer o mesmo com Hulkenberg, no mesmo ponto. Encontraram-se e Perez perdeu um pedaço da asa sem maiores consequências.
Voltas depois Webber x Kobayashi em um belo duelo, roda a roda. Webber passou e Hulkenberg se aproveitou para passar também o japonês. Arrancou a asa do japonês. Bela manobra do Webber, mais foi punido depois da corrida em 20seg por passar o japa fora da pista. Sacanagem! Perez foi ainda mais safo e passou os dois, Hulkenberg e Kobayashi.
Logo após Webber fez outra bela ultrapassagem sobre Ricciardo, igual à de Felipe Massa, com olé, no mesmo ponto.
Aí a prova esfriou.
Bruno Senna deu um raspadão (mais um) na barreira de proteção, na volta 50, mas desta vez não danificou o carro.
Depois Webber passou fácil por Bruno Senna, que já apresentava problemas de câmbio (já perdera a primeira marcha ainda no início da corrida) e acabou abandonando na última volta, quando já estava fora dos pontos.
No final Vettel venceu pela segunda vez no ano e se torna o piloto da vez para buscar Alonso.
Tarefa difícil, mas não impossível. Precisa melhorar seu carro em circuitos de curvas velozes. Exatamente a característica da próxima prova: Suzuka, no Japão.

sábado, 15 de setembro de 2012

Toyota derruba o favoritismo da Audi e conquista vitória histórica nas 6hs de São Paulo em Interlagos


A Audi domina amplamente as corridas de longa duração. Com seus lindos protótipos híbridos, já garantiu o campeonato de construtores do FIA WEC (World Endurance Championship – Campeonato Mundial de Endurance da FIA) com quatro provas de antecipação. Mas hoje, em Interlagos, a história foi diferente. A Toyota, que estreou com equipe oficial este ano nas 24 horas de Le Mans, em junho, dominou toda a corrida e conquistou uma vitoria histórica. Foi apenas a terceira corrida deste carro. Correndo em dupla com Alexander Wurz, ex-piloto de F1 e Nicolas Lapierre, largou na pole e venceu de ponta a ponta, não dando chances para os dois carros da Audi.
Pela primeira vez no Brasil com este novo campeonato (antes, quando era Le Mans Series, correu aqui em 2007, mas a Audi não veio e a Toyota não tinha equipe oficial, deixando o domínio para a Peugeot), a 6hs de São Paulo foi uma empreitada de sucesso do nosso saudoso Emerson Fittipaldi, responsável por trazer estes carros maravilhosos para correr na nossa lendária pista de Interlagos.
A Audi era franca favorita. Com seus E-Tron Quattro e Ultra e os excelentes pilotos André Lotterer, Marcel Fässler e Benoît Tréluyer, bicampeões das 24hs de Le Mans, com o E-Tron e os lendários Tom Kristensen, Allan McNish, junto com o brasileiro convidado (e ex-F1) Lucas Di Grassi no Ultra, máquinas que venceram todas as provas desta temporada, esperava-se mais um passeio dos silenciosos e modernos carros que mais parecem naves espaciais. É impressionante ver estes protótipos rasgando as retas sem berrar como carros de corridas normais. Ouve-se somente um assovio forte que chega a assustar. São bólidos movidos a diesel, com o já conhecido kers utilizado na F1. Mas no Audi E-Tron ele aciona um segundo motor elétrico que aciona o eixo dianteiro e trabalha junto com o motor principal com tração traseira. Já o Audi Ultra, em que correu Di Grassi, utiliza um motor à diesel com tração nas quatro rodas, mas sem o motor que aciona o eixo dianteiro. Só possui o kers normal, como o da F1, que dá de 60 a 120 cv de potência a mais no motor em determinados trechos da pista.
Nos treinos, o Audi Ultra, menos avançado, ficou à frente do Audi E-Tron, graças a Lucas Di Grassi, que conseguiu o segundo tempo, deixando o favorito E-Tron em terceiro. A escolha de Di Grassi para o treino classificatório foi pelo seu conhecimento da pista. Andou bem Di Grassi, mas a Toyota surpreendeu. Talvez por Interlagos não ter retas muito longas, o carro híbrido da Toyota (motor a gasolina, kers e tração nas quatro) se adaptou melhor ao relevo diferenciado de Interlagos e cravou a pole com Alexander Wurz, outro que já conhecia o traçado dos tempos de F1.
Mesmo com este desempenho impressionante da Toyota, imaginava-se que os Audi seriam mais econômicos e fariam de uma a duas paradas a menos. Porém a Toyota voou e mesmo com um pit stop a mais, abriu diferença confortável para chegar na frente e vencer de forma convincente. O chefe de equipe foi às lágrimas e toda a equipe comemorou muito. Em segundo chegou o Audi E-Tron e em terceiro o Audi Ultra, com Di Grassi conduzindo na parte final.


A corrida foi muito boa. Longe de ser monótona, houve disputa durante todas as seis horas de prova, em todas as categorias que são a LMP1 dos Audi, Toyota, Lotus e outros protótipos abertos e fechados, com motores especiais desenvolvidos para competição, a LMP2 com protótipos também abertos e fechados, mas com motores derivados de produção normal, a GTE Pro, com carros esportivos e pilotos profissionais como Ferrari 458, Corvette, Porsche 911 e Aston Martin e por fim a GTE AM com os mesmos carros da GTE PRO, mas com potência um pouco mais limitada e pilotos, digamos, menos profissionais, ou gentleman drivers.
E os pegas foram intensos. Foi lindo ver as Ferrari se pegando com os Aston Martin, os Corvettes com os Porsches, todos eles atrapalhando os pilotos das categorias superiores (neste campeonato os retardatários e os carros de categorias inferiores não são obrigados a dar passagem para os líderes de categorias superiores). E tome esbarrão, pilotos de GTE jogando protótipos pra grama. Todos comemoram muito no final. Os carros terminam no bagaço, imundos, ralados, amassados, faltando pedaço. Só de conseguir chegar ao final já é motivo de comemoração. É comum ver carros sendo remontados nos boxes e retornarem muitas voltas depois só para terminar a corrida.


Além de Lucas Di Grassi, outros brasileiros participaram da prova. Fernando Rees correu e venceu na categoria GTE AM, dividindo o Corvette da equipe Larbre com Patrick Bornhauser e Julien Canal. Fernando Rees corre o campeonato todo e é piloto oficial da equipe. Houve também uma equipe brasileira, na GTE AM, correndo com Ferrari 458 com os pilotos Xandy Negrão, Francisco Longo e Henrique Bernoldi, outro ex-F1. Chegaram em quarto em sua categoria.
Outro famoso piloto de F1 que participou foi Giancarlo Fisichella, que venceu na categoria GTE PRO com Ferrari 458, junto do piloto Gianmaria Bruni.


Também teve alguns pilotos conhecidos como o ex- F1 Vitantônio Liuzzi, Nicolas Prost, filho do lendário Alain Prost, Olivier Beretta, Neel Jani, Stefani Sarrazin, David Brabham, Karun Chandhock (mais um ex-F1), Bertrand Baguette (ex-Indy) e a única mulher da prova, a japonesa Keiko Ihara.
Foi um espetáculo inesquecível e não poderia deixar de dar os parabéns para o canal Sportv, que transmitiu a prova toda, sem cortes, numa demonstração de respeito ao telespectador fã de automobilismo.
O campeonato ainda terá mais três provas: Bahrein, Japão e China.
A etapa brasileira está acertada para os próximos quatro anos. Esperamos que nos próximos, o público seja melhor. Mais promoção e divulgação, além de ingressos mais baratos, podem ajudar. Já o espetáculo, está garantido.



domingo, 9 de setembro de 2012

GP da Itália - Monza parte 2: Não contavam com minha astúcia!


Tudo caminhava para uma festa maior para os Tiffosi. Alonso em segundo e Massa em terceiro, as duas Ferrari no pódio, Vettel fora, Button também. Hamilton estava muito á frente, mas vai que, né? Alonso fez uma ótima corrida, largou em décimo, veio passando todo mundo, travou (e venceu) um belo duelo com Vettel, demonstrou tremenda habilidade ao ser empurrado por Vettel e colocar as quatro rodas na grama na veloz curva grande, sem rodar, enfim, demonstrou que realmente tinha carro para largar na pole e vencer. Foi o cara da corrida? Não...
Sérgio Perez, o Chapolin Colorado, é quem foi o cara! Largou ainda mais atrás de Alonso, em 12º, e fez uma estratégia arriscada de partir com pneus duros, parando mais no final da prova e partir para o ataque de pneus médios quando todos estariam de pneus duros. Talvez essa estratégia não desse certo com Massa, Bruno Senna, Kobayashi (nunca dá com eles), mas com Perez sempre dá. O cara senta a bota e mostra um arrojo, uma precisão que nem todos demonstram na F1. Talvez somente Alonso e Hamilton consigam atingir nível igual. E não foi a primeira vez que o mexicano fez isso. Lembra-se de seu segundo lugar “induzido” na Malásia? Também tinha estratégia arrojada e partiu para cima de Alonso no final da corrida quando teve a concentração atrapalhada pelo seu engenheiro: “precisamos muito destes pontos”, disse. Aí Perez se desconcentrou e errou, justo quando se preparava para ultrapassar Alonso, Manda-Chuva da Ferrari, que é madrinha de Perez...
Hoje Perez voou com pneus médios e passou fácil por Raikkonen, Massa e Alonso. Claro que Alonso comemorou, afinal, quando chegou à Itália, tinha Vettel a 24 pontos atrás, mas agora o segundo colocado do campeonato é Hamilton, a 37 pontos. Mas se a Ferrari não tivesse pedido para Massa entregar a posição para Alonso (por mais que seja do jogo acho horrível isso), eles poderiam estar mais rápidos, disputando um com outro e talvez garantisse os dois carros no pódio. Isto mostra que a Ferrari não é um time. É Alonso somente. E foda-se o resto. Não pensa nos dois pilotos do time, só em Alonso, em uma prostração ridícula a um único piloto, coisa que nenhuma outra equipe demonstra. E outra, Alonso é um pilotaço que não precisa destas esmolas, pode se virar sozinho, mas suas atitudes de chorão, chiliquento, tipo aquele moleque da rua é o dono da bola e só ele quer brincar, só contribui para aumentar sua fama de arrogante e aumentar a legião de torcedores que o detestam. Deu chilique quando Vettel o espremeu para fora da pista, se esquecendo de que fez o mesmo contra Vettel, exatamente na mesma pista e no mesmo local, no ano passado.
E Felipe ouviu a frase de novo. Só que eles mudaram o conteúdo: “Alonso está 0,9 seg. atrás de você e pode usar o DRS”. Bom pelos menos garantiria o pódio. Mas chegou em quarto. Massa largou muito bem, como eu previa, e poderia ter arriscado a passar Hamilton, além de Button, na primeira curva, apesar do desespero e o medo do Galvão Bueno. Não arriscou. Mas mesmo assim fazia uma ótima corrida. Não tão boa quanto a de Alonso, mas estava mais rápido que espanhol quando teve que ceder sua posição. De qualquer forma, creio, recuperou boa parte de sua autoestima hoje, pois viu que pode andar no ritmo de Alonso. Acho que renova com a Ferrari, por que duvido que Alonso aceite um piloto mais combativo como companheiro de equipe. Tem que ser um piloto rápido só que não vá pra cima dele. Como disse Button, se pudesse, Alonso nem teria companheiro de equipe.
Hamilton venceu de ponta a ponta sem dar chance a ninguém, assim como fez Button na Bélgica.
Vettel, além de punido com um drive-trough, ainda teve um problema no motor que o obrigou a abandonar. Webber foi novamente um fiasco hoje. Não passou ninguém, errou muito, rodou sozinho e foi para o box abandonando a corrida, para completar o desastre da Red Bull.
Bruno Senna fez uma corrida combativa mas sofreu por falta de precisão nas manobras, como na disputa com Paul Di Resta,quando forçou por fora e foi espremido. Reclamou, gesticulou, mas poderia ter esperado e embutido na traseira, para passar na reta após a segunda perna de Lesmo com a asa aberta. Precisa se concentrar mais. Ainda assim ganhou mais um pontinho, demonstrando superioridade ao seu companheiro Maldonado, que não fez muita coisa hoje. Nem besteira. Ao menos chegou próximo de Senna que largou nove posições a sua frente e passou aqueles que ele tinha a obrigação de passar.
Raikkonen fez uma corrida discreta, assim como Schumacher e não repetiram os duelos da última corrida em Spa, chegando em quinto e sexto respectivamente. Rosberg fez a melhor volta da corrida e chegou em sétimo, sempre atrás de Schumacher. As Force India também não fizeram uma corrida muito entusiasmante, com Hulkenberg abandonando e Di Resta chegando em oitavo. Kamui Kobayashi, o japonês voador (será que ainda é?), levou pau de Perez novamente e chegou somente em nono. Bruno Senna fechou os dez primeiros.
A F1 deixa a fase europeia com Alonso colocando uma mão na taça. Além de excelentes exibições, tem muita sorte o espanhol.
Agora é esperar as provas da Ásia e América (Cingapura, Coréia, índia, Abu Dhabi, Japão, Estados Unidos e Brasil) para ver se alguém ainda é capaz de batê-lo. A McLaren mostrou que realmente tem o melhor carro desta segunda fase. Mas agora já pode ser tarde.


sábado, 8 de setembro de 2012

GP da Italia - Monza parte 1: Até que enfim Massa!

A quanto tempo Felipe não sorria assim...

Hamilton e Button na primeira fila não foram novidade para ninguém. O grande destaque do treino classificatório foi a terceira posição de Massa e a décima colocação de Alonso. Felipe finalmente andou bem durante todo um fim de semana de F1 (até aqui). Sempre próximo de Alonso, conseguiu-se manter também à frente de carros geralmente mais rápidos que ele como a Lotus de Raikkonen, as Mercedes e as Sauber.
A verdade é que Monza é um circuito sem grandes desafios. É basicamente reta e chicane, com somente três curvas de verdade: a parabólica e as duas pernas da curva de Lesmo. E mesmo estas são simples de fazer. É por isso que em todo game de corrida esta pista está sempre presente, geralmente como a primeira disponível. A pequena diferença nos tempos (menos de um segundo de 1º para o 14º) comprova isso. Portanto o braço do piloto não faz tanta diferença assim. Chego a pensar que os pentelhésimos de segundo de diferença são mais um caso de sorte, vento de cauda, poeira na pista do que diferença de habilidade.
Surpresa mesmo, na verdade, foi a décima colocação de Alonso. Alegou que quebrou a barra estabilizadora da suspensão. Chegou a desdenhar do tempo de Hamilton, dizendo faria a pole fácil, se não tivesse problema. Mas na primeira tentativa do Q3 ele errou. Será que quebrou a barra mesmo? É muito raro ver um erro de Alonso, mas muito mais raro é ele admitir um erro.
Alonso dominou o Q1 e Q2, portanto é certo que se não errasse, quer dizer, se não tivesse “problemas com a barra” largaria no mínimo em terceiro. Seu tempo no Q1, 1min24seg175 lhe garantiria o terceiro posto.
NO Q1 as Marússia, Hispania e Caterham, como sempre foram eliminadas. Fez companhia a eles Nico Hulkenberg da Force India que teve um problema na bomba de gasolina de seu carro logo na primeira tentativa de volta rápida, ficando sem tempo marcado. Largará em último e será legal observar sua corrida de recuperação, já que tem um motor Mercedes que se mostrou o mais veloz nas longas retas de Monza.
No Q2 a briga foi feia entre Williams, Red Bull, Sauber, Toro Rosso e a Lotus de Jerome Dambrosio (que substitui o punido Romain Grosjean pela lambança na largada do GP da Bélgica) para ver quem passaria ao Q1. Destes, somente Vettel e Kobayashi passaram, deixando Webber, Maldonado, Perez, Senna, Ricciardo, Dambrosio e Vergne (nesta ordem) pra trás. Como Maldonado teve que cumprir punição, perdendo 10 posições também por lambança na Bélgica, largará em 22º e de Perez para cima todos sobem uma posição.
No Q3, Hamilton logo mostrou que é um dos pilotos mais rápidos do grid (quando usa a asa certa, rsrs) e tomou a pole, com 1min24seg010. Massa ficou um bom tempo em segundo com 1min24seg247, até Button fazer 1min24seg133 e fechar a primeira fila para a McLaren. Paul Di Resta fez um ótimo quarto tempo (olha o motor Mercedes aí de novo), mas como teve que trocar o câmbio, perdeu cinco posições e vai largar em nono, ao lado de Alonso. Assim, em quarto ficou Schumacher que tem sido constantemente mais rápido que seu companheiro de equipe Rosberg, que ficou em sexto (Novamente Mercedes, carro e motor). Entre eles, em quinto, ficou Vettel, que começa a se distanciar de Webber na briga interna da Red Bull. Em sétimo ficou Raikkonen (esperava mais dele e da Lotus, mas o motor Renault não ajuda muito em retas) e Kobayashi, o japonês voador, em oitavo.
Massa não tem carro para vencer as McLaren amanhã, mas como geralmente larga bem, pode pular na frente e movimentar a corrida nas voltas iniciais. Uma eventual, mas improvável, vitória sua amanhã ajudaria muito na renovação do contrato com a Ferrari, apesar de Lucca di Montezemolo, presidente da Ferrari, declarar que não o garantia na equipe nem com esta vitória, em entrevista concedida após o treino. Mas, muito mais que isso, serviria para ele recuperar sua autoestima, que tem sido o seu grande problema desde que Alonso chegou à equipe. Porém é bem possível garantir o pódio amanhã, já que Alonso terá carros velozes com motores Mercedes à sua frente. Por que, caso Alonso consiga uma recuperação e chegue a estar atrás de Massa, uma frase famosa será ouvida no rádio de Felipe...
As Mercedes devem pressionar Massa, mas as possibilidades de o resultado final da prova seguir o da classificação, entre os três primeiros, são grandes.
De Bruno Senna, nada de muito otimismo e se conseguir atingir a zona de pontuação estará no lucro. Seu discurso após a classificação foi o mesmo de sempre: faltou um pouquinho na volta, no carro...
Previsão de corrida bem disputada amanhã, com grandes retas e uso e abuso de DRS e Kers. A ver.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

GP da Bélgica - parte 3: O bom, o mau e o feio



Assim como na classificação, o GP da Bélgica teve seus personagens: o bom, o mau e o feio.
Primeiro começamos com o bom, já que o acidente todos já devem ter visto e eu comento mais embaixo. O bom foi Vettel, afinal Button passeou e não teve muito trabalho na prova. Vettel, que tinha a décima posição no grid, não largou bem. Perdeu duas posições logo de saída e não conseguiu se aproveitar do strike da largada. Quando foi dada a relargada ele estava na 12ª posição. Então começou uma reação espetacular. Foi passando todo mundo no peito e na raça. Ninguém parecia páreo para ele. Quando não passava na reta depois da Eau Rouge, passava na freada da Bus Stop, onde não usava o recurso da asa aberta, o DRS. Ali ele passou duas vezes Felipe Massa em dois momentos da corrida. Por fora, por dentro, foi um show do alemão bicampeão, que há tempos devia uma apresentação assim. O único que deu um certo trabalho foi Bruno Senna que defendia a oitava colocação. O ápice foi a ultrapassagem sobre Schumacher, também na freada da Bus Stop. Schumacher resistiu, travou rodas, e decidiu ir pro Box justo quando estava sendo ultrapassado, cortando a frente de Vettel violentamente. Só não bateram porque Vettel conseguiu desviar magistralmente.
No final, chegou em segundo e descontou uma grande diferença para Alonso, já que o espanhol ficou no acidente da largada. Agora está somente 24 pontos atrás e já começa a preocupar a Ferrari, pois Vettel sempre corre melhor a segunda parte da temporada.
O mau. Logicamente o mau da corrida foi Grosjean. Desde quando este francês surgiu em 2009, como substituto de Nelsinho Piquet, na Renault (após aquele escândalo onde Piquet admitiu ter provocado um acidente de propósito no GP de Cingapura de 2008 para gerar a entrada do safety car e permitir uma vitória de seu companheiro de equipe, Fernando Alonso), ele tem se mostrado um piloto rápido em treinos e estabanado em corridas. Tanto que foi dispensado pela Renault no final daquele ano e só retornou neste ano. É incrível como se envolve em acidentes na primeira volta. A FIA devia determinar que ele só largasse na segunda volta. Vejam o que ele fez no vídeo abaixo.



Sorte não ter acertado a cabeça de Alonso. Tomou um GP de gancho e saiu com o rabinho entre as pernas, dizendo que aceita a punição e retornará como um piloto melhor.
O feio. Este, bem, é Maldonado. Claro que ele não tem boas aptidões físicas, mas não é por isso e sim por tentar ser o espertão, queimando a largada. Acho que a merda toda na primeira curva pode ter sido motivada por esta queimada de largada. Quem já correu, mesmo de kart indoor, sabe o que isto pode provocar. Quando você vê um piloto lá de trás passando por todo mundo na largada, todo mundo sai que nem louco achando que dormiu no ponto.
Como se não bastasse, ainda fez merda na relargada batendo na traseira de Timo Glock da Marússia. Vai tomar dez posições na fuça no próximo GP, cinco pela queimada de largada e cinco por bater em Glock. É outro piloto que é rápido em treinos e péssimo em corrida. Quase um irresponsável. Já era assim na GP2. Claro que de vez em quando consegue manter a cabeça no lugar e aí pode operar milagres, como a sua vitória neste ano no GP da Espanha e seu título na GP2 em 2010. Mas, digo novamente que Bruno Senna é melhor que ele. Só precisa aprender a se concentrar nos treinos classificatórios e buscar no seu DNA aquilo em que seu tio era mestre.
Já que falamos de Bruno, os brasileiros foram bem na prova. Melhor Massa do que Senna. É impressionante como Massa corre muito melhor quando Alonso não está na pista. O que o espanhol faz com Massa psicologicamente é incrível. Apesar de ser ultrapassado duas vezes por Vettel, Felipe mostrou-se combativo e ganhou o duelo com Mark Webber, que tinha carro melhor, chegando em quinto. Claro que o strike na largada, tirando cinco pilotos que estavam à sua frente, o ajudou muito. Mas mesmo assim foi uma boa atuação.
Bruno também correu bem e travou belos duelos com as Force India, Mercedes e com Vettel. Mas um furo no pneu e um erro de estratégia da Williams o obrigou a fazer um segundo pit stop no final da corrida e o relegou à 12ª posição. Poderia ter chegado em sexto ou sétimo. Sua ultrapassagem em Paul Di Resta, na entrada da Les Combes, lado a lado, quase tocando rodas foi a segunda melhor da corrida.
A melhor ultrapassagem foi a de Raikkonen sobre Schumacher no mergulho da Eau Rouge. Tem que ser macho para botar de lado na Eau Rouge a 300 km/h. Aliás, este foi o melhor pega da corrida. Raikkonen passava Schumacher, que dava o troco na reta com o DRS aberto e Raikkonen passava de novo na freada da Bus Stop. Foi assim por três voltas até Schumacher ter que fazer o segundo pit stop no final da corrida, por conta dos pneus desgastados. Schumacher tem sofrido para economizar pneus nas corridas. Seu estilo não combina com isso. Rainkkonen mais uma vez foi ao pódio em terceiro, mostrando que voltou em grande forma.
O dez primeiros foram Button, Vettel, Raikkonen, Hulkenberg (outro que faz um bom campeonato), Massa, Webber, Schumacher, Vergne, Ricciardo e Di Resta.
Button mostrou que a McLaren tem um ótimo carro para segunda parte do campeonato e coloca seu companheiro Hamilton sob pressão. E Hamilton absorve esta pressão. Reclamou de que Button teve um carro melhor e publicou foto da telemetria em sua conta no Twitter. O time não gostou e Lewis teve que retirar a imagem (sigilosa, diga-se de passagem), do seu microblog. Pegou mal.
Foi uma excelente corrida, rivalizando com a de Valência como a melhor do ano. Só faltou briga pela primeira posição. Acho que Button ficou com tédio de tão fácil que foi.
Agora é esperar por mais uma excelente corrida em Monza com suas longas retas, propícias para uso do DRS e muitas ultrapassagens. A corrida do ano passado foi muito boa. 

sábado, 1 de setembro de 2012

GP da Bélgica - Parte 2: O ostracismo brasileiro


“O carro está ruim no segundo setor. Sai de frente, sai de traseira, está sem equilíbrio. Amanhã o carro estará igual de tanque cheio”. Palavras de Felipe Massa, 14º colocado no grid hoje.
“Entrei na curva com o DRS aberto, o carro escapou. Acho que danificou alguma coisa quando passou de lado pela zebra e não foi possível melhorar o tempo, enfim”. Palavras de Bruno Senna, 17º no grid hoje.
A coisa não tá feia para os brasileiros. Tá horrível. Enquanto Massa agonizava lá no meio do grid, onde as merdas acontecem, Alonso arrancava uma sexta posição no braço. Massa disse que seu carro foi bem no primeiro e no terceiro setor. Claro. No primeiro setor, que vai da reta dos boxes até a freada da Les Combes, é um trecho basicamente de reta. A primeira curva, La Source, tem uma área de escape enorme, onde dá pra arriscar sem precisar de muita habilidade. Até a outrora temida Eau Rouge, apesar da enorme força G sobre o carro e o piloto, hoje é feita de pé embaixo sem muita dificuldade. O terceiro trecho vai da Stavelot até a reta dos boxes, outro trecho de pé embaixo sem grandes dificuldades. Onde o bicho pega é exatamente no segundo setor. Este que o Massa reclamou do acerto do carro. É no miolo, onde há curvas de alta e baixa velocidade que necessitam de mais habilidade para controlar o carro. Portanto, essa declaração do Massa não passa de choradeira. Falta braço. É isso que falta a Felipe. É neste trecho onde os bons pilotos tiram os décimos de segundos e onde ele não conseguiu tirar nada. Foi neste trecho que Alonso conseguiu a sexta posição no braço. É isso.
E o que dizer de Bruno? Olha, eu botava fé no rapaz. Até escrevi que ele iria longe quando ele reestreou na F1 no ano passado, nesta mesma pista, com uma ótima sétima posição no grid, com pista molhada. Na frente de Alonso. E hoje ele me dá uma dessas? Será que teve problemas no DRS que não fechou ou esqueceu-se de frear antes da curva? Nesta curva, a Pouhon, feita em quinta marcha, deve-se dar apenas uma leve freada, reduzir duas marchas e enfiar o pé, pois a segunda perna é de pé embaixo. Creio que ele não tocou no freio, só reduziu as marchas, por isso o DRS não fechou. Mesmo sem esta rodada ele não conseguiria um bom tempo. Não andou bem nem no treino livre de sábado de manhã e ficou na mesma 17ª posição. Enquanto seu companheiro, Maldonado leão de treino, fez o terceiro tempo. Foi punido e perdeu três posições, mas fez o terceiro tempo, catzo! Só faz merda nas corridas, mas quando acerta pode até acabar vencendo a corrida, por que é muito mais rápido. E Bruno parece que anda com o freio de mão puxado, com medo de errar. Estava em alta depois da Hungria, mas bastou um treino classificatório para voltar a ficar em baixa.
Enquanto nossos pilotos sofrem com a pressão, Jenson Button, Kobayashi e Maldonado, que também sofriam pressão por ter resultados piores que seus companheiros, foram pra cima. Arregaçaram hoje. Amanhã podem se dar mal, mas mostraram que são capazes de reagir.
Que sirvam de inspiração para Felipe Massa e Bruno Senna. A receita é uma só: faca nos dentes, sangue nos olhos e pé no fundo. É isso que falta.



GP da Bélgica - parte 1: O japonês voador e o leão de treino



Após longos 33 dias a Formula 1 retornou este fim de semana no GP da Bélgica. Circuito preferido de 10 entre 10 pilotos, Spa-Francorchamps nos reservou belas surpresas no treino classificatório de hoje. 
Ao contrário do temporal que caiu ontem nos treinos livres, o tempo foi de um sol lindo hoje, com temperaturas amenas, na casa dos 16°. Como as equipes não puderam aproveitar os treinos de ontem, somente no último treino livre de manhã é que elas puderam traçar suas estratégias e preparar seus carros para pista seca. Alonso foi o mais rápido neste treino com 1min48seg542. Colados nele vieram Raikkonen, Pérez e Kobayashi, já evidenciando que as Sauber seriam rápidas no classificatório. 
No treino que vale, à tarde, Button dominou desde o começo e ficou com a pole com 1min46seg573. Surpresa, pois ele não largava da primeira posição desde os tempos de Brawn. Foi sua primeira pole com a McLaren. Em segundo ficou o japonês voador, o verdadeiro, Kamui Kobayashi. Talvez esta seja a melhor chance de vermos uma vitória japonesa na F1 e terá a minha torcida. Este japonês tem encantado com sua agressividade, ousadia e velocidade desde sua estreia, substituindo Timo Glock na extinta equipe Toyota, no GP do Japão de 2009. Nas duas provas seguintes ele demonstrou coragem e raça ao dar o troco no então campeão Jenson Button em dois duelos de arrepiar. Fora sua corrida heroica no GP do Japão de 2010 aonde veio lá de trás, depois de trocar os pneus, e saiu passando todo mundo. Uma vitória sua amanhã seria fantástico. 
Ao seu lado larga o leão de treino, Pastor Maldonado. Como sempre muito rápido nos treinos e sujeito a cagadas de todo tipo na corrida. Desta vez começou já no treino. No Q1, onde foi o mais rápido, bloqueou Nico Hulkenberg, da Force India, atrapalhando sua volta rápida. Acabou punido com a perda de três posições e vai largar agora em sexto, ao lado de Alonso (ai, ai, ai). Assim Kimi Raikkonen, da Lotus, subiu para terceiro e passa também a ter grandes chances de vitória, pois tem o carro que menos consome pneus da temporada. Sérgio Pérez, companheiro de Kobayashi na Sauber, larga em quarto, provando que a Sauber vem com tudo mesmo. Alonso não blefou quando disse que a Ferrari ainda não tinha o melhor carro e larga em quinto. No braço. Hamilton ficou somente com sétima posição e se arrependeu de abrir mão da nova asa traseira com dutos que leva o ar até a asa dianteira, quando o DRS é acionado, sistema semelhante ao da Mercedes. Grosjean, Di resta e Vettel fecharam os 10 primeiros.
A corrida promete ser muito boa amanhã e a torcida é para Kobayashi. Vamos japonês!!!
Sobre os brasileiros, falo em seguida, em um post separado.